ESCREVIVÈNCIAS
(2ª SÉRIE)
1.Quem se mete em
atalhos...
Coragem para o esforço da subida. Nesse seu primeiro troço, a azinhaga mais não era do que um córrego castigado pelas invernias. Sem restauro nem zelador. Pedregoso, por sucessivas descombras. Péssimo piso de pé-posto, até para o gado que por ali se conduzia às feiras.
. Retinha o deslizamento das
encostas, o raizedo de espécies selvagens ali confinadas pela vizinhança das
lavouras. Resistente a pastoreios e queimadas. Carreiro de “onde pões o pé,
pões o nariz”, se não te agarras ao ramedo dos carvalhos, zambujeiros, freixos,
aroeiras, murtas, carrascos…
E destes restos do bosque
medieval sobravam ecos da extinta ou já escassa fauna, nos topónimos de
parcelas cultivadas. Além dos Lobos, as Lobas, o Cervato, a Texugueira…
Caminhemos, que já chegámos ao Carreiro do
Caracol. Sim, a conduta do Alviela , que se cruzava , no ponto em que o caminho
se tornava mais transitável. Para carroças e carros de bois, então.
O que é que isto tem a ver com a
Escola da Portela?
Tem. Minha mãe me explicou. E eu vos direi, na
próxima.
Atenção, se enfastiar, avisem.
Comentem.
Nota de publicação
Os textos desta série não são originais. Foram por mim publicados num blogue de grupo dos Antigos Alunos de uma escola primária, nos arredores de Santarém. De onde os retirei, para arquivo pessoal, por razões que não vêm ao caso, Nunca foram renegados. sempre lhes tive afeto.
Daí que, passada uma duzia de anos, os deposite neste painel, para não caírem já no esquecimento. Gostaria que fossem merecedores de leitura, pelo menos por parte das minhas netas e dos meus netos.
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